Audrey Kawasaki: Requinte, erotismo e arte.
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"Only you were here" |
Não é de hoje, que procuro saber quem seria o artista que confeccionou telas como; I'll Stay Here, Overlap, Yuuwaku 誘惑 allure, entre outras. Até que então em pesquisas realizadas na net, encontro a tal artista, que alguns anos me deixou curioso e responsável tembém por ter preenchido meu "Wallpaper" tanto do celular como do meu PC. Essa artista é a Audrey Kawasaki, 28 anos que presenteia Los Angeles e o mundo com seu talento fora do comum. Kawasaki é conhecida por desenvolver telas a óleo retratando jovens do sexo feminino em poses erotizadas e carregado de figuras melancólicas, elementos sugestivos; como aves, ossos, flores, animais marinhos... Algo característico e realmente especial, com um estilo totalmente único. Audrey nomeia seu trabalho como "uma fusão entre Art Nouveau e mangá japonês. "
Kawasaki mostra aos admiradores de seu trabalho uma dicotomia impar do inocente e erótico, uma dose mexida de ilustração e pintura ou mesmo uma liquefação de fatores fictícios e reais. Nossa artista estudou pintura durante dois anos no Pratt Institute, em Nova York, mas saiu depois de dois anos sem concluir sua graduação. Ela cita a ênfase no cenário artístico de Nova Iorque, em arte conceitual, uma abordagem em desacordo com o seu estilo figurativo, ilustrativo, como entre as razões que ela deixou.
O estilo modernista personificado nas obras de Kawasaki não é considerado somente por apresentarem em nosso tempo, mas sim por uma serie de variáveis que emergem no trabalho da mesma. O modernismo na representação artística de A.K. é edificado com aspectos relacionais à espaço-tempo. O cineasta francês Robert Bresson (1901-1999), por exemplo, se destaca por usar espaços desconexos, sem uma relação direta entre si. Assim como em Bresson, o espaço em Kawasaki também é fragmentado, mas A.K. transcende o conceito explicitado por Bresson, a personagem também é desconexa e, assim a junção espaço e tempo são, coreograficamente, autônomos o bastante para sustentar sozinhos o simbólico. Contudo, os elementos em Kawasaki são desconexos e fragmentados, “quenem, quenem” os seres humanos.
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Sora |
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Watching You | | |
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the First Time |
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Alone |
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The way she likes |
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Daydream |